Sinopse
Em países como Brasil, Moçambique e Angola, por exemplo, onde são muitas as línguas e as variantes, estamos confrontados com duas faces, as faces do Jano linguístico, as faces de uma dialéctica delicada: por um lado, os desafios da unidade nacional levam à verticalidade, ao privilegiamento veicular de uma língua, a portuguesa; por outro lado, os desafios da endogeneização conduzem à busca da horizontalidade, da paridade linguística. A exclusão linguística é, hoje, um tema vector nos quadrantes linguísticos.