Sinopse
Mas existem verdadeiramente homens e mulheres em si,
indistintos em si, com o social manietado pelo biológico?
A resposta é negativa, a dois níveis: primeiro, homens e
mulheres não são massas indiferenciadas, estrangeiras às
diferenças culturais, às relações, aos conflitos sociais e à
luta permanente das interpretações e das definições; segundo,
porque talvez seja útil evitar dotar o feminismo de um
singular vedado ao múltiplo, hostil à variedade, enfim, dos
feminismos.
Estão os leitores convidados a partilhar a construção teórica
do feminismo neste 12º número da coleção "Cadernos de
Ciências Sociais", através dos excelentes trabalhos de Patrícia
Gomes da Guiné-Bissau, Debora Diniz do Brasil, Maria Helena Santos de Portugal e Rosália Diogo do Brasil.